quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A primeira semana


Cá estou, na minha primeira semana de trabalho, e não poderia deixar de escrever. Na verdade o sentimento que toma conta de mim é a o sono. Aliás, sono não é sentimento, é? Enfim. O sono não me permite ter outros sentimentos.

Depois de ter ficado 8 meses sem trabalhar, pelo menos sem horário fixo, domindo até tarde, deitando depois do almoço, voltar ao horário comercial de vida é difícil. Acordar cedo, ficar ativa o dia todo, pegar ônibus, andar, cansa. Eita, e como cansa!

Mas vamos por partes. Primeiro, estou trabalhando em dois endereços. Um relativamente perto de casa e o outro lá do outro lado da cidade. Os dois endereços são a dois ônibus de casa. Ontem foi dia de atravessar a cidade dentro de um Mercedes. Aquelas cenas que vemos nos jornais, quando reclamam do transporte público, ontem eu vi ao vivo. Pra completar, estava chovendo. E o povo prefere fazer sauna do que se molhar um tiquinho. Um empurra-empurra de gente e tava o tiozinho do meu lado, fechando a janela. Mas foi só ele olhar pro lado que eu abri. Tá louco! Risco de doenças, desmaios, muitos perigos! Graças a Deus a maior parte do caminho consegui ir sentadinha, menos mal. Mas eu nem olhava pro tanto de gente pra não me dar falta de ar. Não é frescura não!! Começa a dar um desespero mesmo!

Cheguei em casa sem nem dar oi direito pra família querida. Estava suada, sujinha e muito precisada de um banho pra tirar a nhaca de ônibus lotado. Parece que gruda!

E depois dessa aventura, chegar em casa e ajudar a cuidar do pai doentinho. Que homem sabe, né, uma gripe é quase motivo pra internação. A tosse sempre vem acompanhada de um sofrido aiiiiiii. Sem contar que ontem a respiração era: inspira, aiiii, inspira, aiiii. Coisa de louco!

E tentar dormir cedo pra acordar cedo pra mais um dia de trabalho. Eita vida!! Eu não tava mais acostumada com isso. Mas, como ainda não ganhei na Mega, a gente vai se virando. Ainda e só o começo. Daqui a pouco acostuma. Fé.



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