terça-feira, 29 de junho de 2010

Ó dúvida cruel!

Em plena terça-feira, estou eu no msn papeando com um monte de gente, quando vem um convite pra dar uma saidinha de noite, num barzinho, coisa tranquila mesmo.

De primeira fico com preguiça, mas no segundo seguinte me animo e acho que pode ser uma boa idéia, papo com as amigas (ao vivo), uma cervejinha. Cinco minutos depois, vem a preguiça querendo convencer a vontade de que ficar em casa é melhor. Afinal de contas, está frio, hoje vai ter jantarzinho em casa, e a programação da televisão me agrada. Aí fico assim, nessa dúvida cruel. Tento falar com alguém para ver se me animo, mas ninguém me responde. Seria um sinal?

É... esse é apenas um dos vários dilemas que passo todos os dias. Que exagero, não? Depende. Quem é do signo de libra me entende. Acho que essa é a maior característica desse signo, ou a que eu herdei com bastante força. Tudo é motivo para um ponto de interrogação se formar na minha cabeça.

Se saio ou não. Que roupa coloco. Que sapato. Cabelo preso ou solto. E assim vai. Não é fácil ser indecisa desse jeito. Tomar muitas decisões ao mesmo tempo e de maneira rápida. Não é pra qualquer um. Nós, librianos, temos sorte de ter a cabeça sempre em atividade, já que o dia todo são inúmeras perguntas que precisam ser respondidas.

A minha dúvida de hoje já foi esclarecida, e optei por ficar em casa, quietinha, comendo uma jantinha especial e em boa companhia. Essa foi fácil até.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Medo

Dizem que se a gente não tivesse medo, não teríamos noção do perigo em uma série de situações, como acidentes e doenças. Que o medo existe para garantir a nossa sobrevivência. Tudo bem, nesses casos eu concordo. Mas como se explica aqueles medos absurdos, como o meu de aranha??

Eu defendo o meu lado de medrosa argumentando que um bicho com oito patas não deve ter sido criado para acharmos bonitinho, certo? Não é nada normal ter oito patas! E elas são independentes, o danado do bicho mexe uma de cada vez, fazendo com que ele se torne praticamente um monstro aos meus olhos.

Mas me sinto uma perfeita idiota quando alguém me pergunta: “O que ela pode fazer com você?” ou ainda: “Olha o tamanho dela e o seu tamanho!”. Essa é a pior de todas. Não sei explicar o que acontece. Simplesmente travo. Me dá um frio na barriga e saio correndo. Muitas vezes encolhida ou até tampando os ouvidos. A gente tem cada reação boba quando tem medo, né?

Conversei com uma amiga sobre esse meu pavor, e descobri que não sou a única com medos estranhos. Conheço pessoas que têm medo de serem enterradas vivas (esse é de filme de terror mesmo), medo de avião, medo de água, de lagartixa, de cachorro, gato, e assim vai. Alguns desses medos eu até entendo e divido, mas não com a mesma intensidade dessas pessoas.

Essa mesma amiga levantou uma questão interessante. Que o medo é decorrente da educação que recebemos e vem do meio em que vivemos. E também, quem sabe, a possibilidade do medo ter vindo de vidas passadas.

Tudo isso é muito complexo para mim. A única coisa que gostaria de saber é se medo tem cura ou se vou ter que viver à caça de aranhas e de pessoas para matá-las.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Com vocês, Dalila

O carinho sincero. O quentinho do aconchego. Tem coisa mais gostosa do que deitar na cama e ter seu bichinho encostado ao seu lado? No meu caso, uma bichinha.

Pode até ser que tenha uma pontinha de interesse, de se manter aquecida no inverno curitibano. Mas é mais que tudo querer se sentir segura e saber que, quando eu sair de perto, ela vai acordar para me seguir por onde eu for. Sim, porque além de sincera, ela é fiel. E confesso, muito curiosa.

Protege a casa, apesar do tamanho pequeno e latido rouco. Ela é muito corajosa, às vezes até desaforada.

É proibido chorar perto dela. Ela pula e lambe o rosto molhado de lágrimas, assim já arranca um sorriso e faz cara de "missão cumprida".

É companheira para todas as horas. Se durmo até meio dia, ela dorme também. Se chego em casa de madrugada, ela é a primeira a me receber, com a alegria de quem estava morrendo de saudades. Se eu preciso ficar sentada na frente do computador, já está ela pedindo colo.

No momento, ela está aqui, do meu lado, dormindo. Chega a roncar. Isso me chama para o sono também.

(escrito dia 23/07 minutos antes de dormir e postado de manhã, com Dalila deitada no meu colo)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Engraçado...

Engraçado como nunca estamos satisfeitos com o que temos ou não temos.
Eu estou procurando emprego e reclamo por não estar sendo útil profissionalmente. Mas daí então páro pra pensar, e vejo que nos meus últimos empregos não tive muita sorte. Isso é meio lógico, não é, do contrário estaria empregada ainda. Mas o que quero dizer é que, mesmo trabalhando, eu reclamava da vida. Era coleguinha de trabalho que estressava, eram crianças que aprontavam, era salário baixo. Esse, sem dúvida, era a parte que eu mais reclamava. Senti um alívio imenso por sair da empresa, e ainda sinto isso cada vez que tenho notícias daquele lugar.

Mas então agora eu estou parada, profissionalmente dizendo, claro. Tenho tempo de sobra para cuidar de mim. Então resolvo entrar numa academia. Isso porque me cansei de reclamar que estava fora de forma. E pior que isso, é reparar que as pessoas ao meu redor estavam começando a concordar comigo. Vi que estava mais que na hora de tomar uma providência.
Mas daí, adivinha? Vem mais reclamação. Lógico! Para uma pessoa como eu, que estava há mais de um ano parada, sedentária mesmo, fazer exercícios requer sim, mais esforço que os outros. Por exemplo, reparando nas pessoas da academia, tenho a nítida impressão que eu sou a única que sua, cansa, e se descabela por lá. Será que com o tempo isso muda? Não me lembro mais.

Ah, quase ia me esquecendo. Junto com todo esse empenho, ainda tem que ter uma força de vontade de dimensões que ainda não conheço muito bem, para fazer dieta. Não, não é regime que se faz duas semanas e pára. É dieta mesmo, é reeducação alimentar. Alguém tem noção do que é isso? Sim! Mais reclamações. E essas com muito mais falta de humor, porque ninguém gosta de passar fome. Ta bom, ta bom, não é passar fome. Mas é passar vontade. E põe vontade nisso!

Qual será o próximo passo para mais reclamações?? Acho que ta na hora de parar. Ta na hora de começar a fazer o que se gosta, ou pelo menos de aprender a gostar do que se faz. Essa sim, acho que é a solução.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cheguei!!

Cada vez mais integrada no mundo virtual, agora começo a dividir minhas idéias e pensamentos também em blog. Sim, porque estar inteirada desse universo tecnológico está se tornando uma obrigação. Se você não sabe usar um computador, ta fora! E acreditem, tem muita gente que não sabe.

Eu não sou a pessoa mais bem informada das grandes inovações tecnológicas. Estou aprendendo aos poucos, mas na velocidade em que aparecem as novidades, aos poucos é muito pouco. É um quase nada.

Mas então, me sinto bem vinda a mais uma forma de me comunicar e, quem sabe, fazer a minha parte para um mundo melhor. Jargão? Que seja. Mas que é a vontade de muitos, bem sei que é.