O carinho sincero. O quentinho do aconchego. Tem coisa mais gostosa do que deitar na cama e ter seu bichinho encostado ao seu lado? No meu caso, uma bichinha.
Pode até ser que tenha uma pontinha de interesse, de se manter aquecida no inverno curitibano. Mas é mais que tudo querer se sentir segura e saber que, quando eu sair de perto, ela vai acordar para me seguir por onde eu for. Sim, porque além de sincera, ela é fiel. E confesso, muito curiosa.
Protege a casa, apesar do tamanho pequeno e latido rouco. Ela é muito corajosa, às vezes até desaforada.
É proibido chorar perto dela. Ela pula e lambe o rosto molhado de lágrimas, assim já arranca um sorriso e faz cara de "missão cumprida".
É companheira para todas as horas. Se durmo até meio dia, ela dorme também. Se chego em casa de madrugada, ela é a primeira a me receber, com a alegria de quem estava morrendo de saudades. Se eu preciso ficar sentada na frente do computador, já está ela pedindo colo.
No momento, ela está aqui, do meu lado, dormindo. Chega a roncar. Isso me chama para o sono também.
(escrito dia 23/07 minutos antes de dormir e postado de manhã, com Dalila deitada no meu colo)
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