segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lá de longe

A idéia de distância já nos lembra saudades. Mas por que isso? Andei pensando nisso final de semana passado, num dia em que me senti sozinha. Aliás, me senti só não, eu estava realmente sozinha, contando com a companhia de Dalila apenas, mas eu falava com ela e não tinha resposta nenhuma em palavras, somente lambidas, latidos e às vezes rosnados. Já é alguma coisa, não?

Enfim, tenho muitas amigas que moram longe. Umas mais que as outras, mas o fato é que não posso visitá-las assim, de uma hora pra outra, e sem levar bagagem. Ironicamente, acredito que são essas com quem mais eu converso, mais me abro até. Talvez pelo fato de não estar sempre cara a cara e não receber broncas pelas coisas que faço. Sim, porque amigas dão broncas também. Mas não acredito que seja por isso não.

Parece que as amigas que estão mais longe são as que me sinto mais próxima. Desculpa as que moram aqui por perto. Amo tooooodas, meu coração é grande que só. Mas às vezes acontece de, porque sabemos que podemos ver algumas quase sempre, deixamos pra depois. E aquelas que estão mais distantes, eu curto até gastar, pra conseguir ficar um tempo sem ver.

Lendo hoje um post do Mario, (que Mario??? Esse aqui ó: http://releituraumbanda.blogspot.com/2011/09/assinado-marinho-patruni.html) me senti um pouco mais saudosista. Texto lindo, aliás, fica aqui minha propaganda gratuita para os seguidores de bons conteúdos.

O final de semana passado, o que estava sozinha, eu conversei com amigas de Buenos Aires, Rio e Espírito Santo. Incrível como eu fiquei feliz de falar com todas elas. Feliz porque elas me fazem bem! Feliz porque me senti amada! Feliz porque, por um período de tempo, não me senti sozinha. Isso tudo sem contar que eu senti que elas também têm carências. Me senti normal, ou quase, o que já é um progresso!

E aí não sei porque, acho que pra maltratar mais um tiquinho, eu corro pra ver fotos antigas, das viagens, de quando estávamos perto. Mesmo rindo das fotos que me trazem à memória várias histórias, as que realmente valem a pena não foram fotografadas, estão gravadas aqui na caixola só, mas isso basta, são coisas que nunca vou esquecer. Pequenas grande coisas, eu diria.

Mas calma lá que a gente já se encontra!!

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