domingo, 21 de novembro de 2010

Domingo


Domingo pra mim é quase um sinônimo de preguiça. Não deveria ser, né? É um dos dias que as pessoas normais, as que trabalham, têm para aproveitar a vida. E só se tem vontade de ficar a toa.

A programação da TV nos domingos praticamente expulsa as pessoas de casa. Entre Programa do Gugu, Faustão e Eliana, tente escolher o melhor, ou o menos pior, no caso. E na TV a cabo as coisas não melhoram muito não. É inacreditável como escolhem a dedo os piores filmes para passar. E isso deve ser um acordo entre todos os canais.

E hoje, um domingo de sol ainda, a vontade era de procurar uma piscina pra refrescar. Mas mesmo assim foi um dia aproveitado, do meu jeito, mas aproveitado. Acordar tarde, dar uma volta de conversível - solzão lindo no rosto, vento nos cabelos, eita vidão - tem almoço de domingo melhor do que macarronada? Se tem, eu não conheço. E depois dormir. Seria um domingo completo se agora eu tivesse com uma cervejinha gelada do meu lado. Mas o fígado e o 'panceps' agradecem. E parece que vai chover. E, milagrosamente, eu não ligo. Pode chover sim! Refresca pra dormir mais ainda.

É... domingo é muito preguiçoso mesmo...

Mas é isso aí, agora o Domingão do Faustão voltou, e vou xingar um pouco enquanto assisto.

Como na música dos Titãs: "Até o próximo domingo".

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Deuso...


Eu tava indo tão bem... vivendo um dia de cada vez, mantendo a tranquilidade (agora sem trema), tentando aproveitar as chances que apareciam.

E eis que ela chega, assim, do nada. Sem pedir licença, sem avisar que tava chegando, pra quem sabe eu me preparar, a crise de ansiedade veio com tudo. Isso aconteceu no meio do feriado, vejam se pode!

Desde então tô com aquela agonia chata, aquele friozinho que não é bem na barriga, é entre a barriga e o peito. De tempos em tempos uma sensação de susto, que coisa mais chata.

As coisas parecem ficar mais difíceis de fazer, os caminhos mais cheios de obstáculos, tudo muito mais cansativo e trabalhoso. Não gosto disso.

Tadinhas das minhas amigas, que me escutam taaaanto... que sempre estão de bom humor - ou pelo menos fingem muito bem.

Nesses dias sou a maior fã e usuária de Pasalix (momento merchan). Tô aqui, fazendo um mini tratamento, mas com muita fé. Se bem que hermana querida me tranquilizou muito quando me disse que pra ansiedade, só remédio tarja preta, e ainda vá lá. E ainda frisou tuitando: "Ói que tem dias que nem com tarja preta". É uma querida mesmo...

Meus ataques de ansiedade antigamente serviam pelo menos pra eu emagrecer um pouco, porque eu não consguia comer nada, o lado bom das coisas ruins que tantos falam! Mas agora nem isso!! A fome mal se abalou... Vou ter que achar outro aspecto bom, mas tá difícil.

Uma hora isso vai passar e eu vou viver feliz para sempre. Post apenas para um pequeno desabafo. Agradicida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Formas


Começa a esquentar em Curitiba e as pessoas começam a ficar mais preocupadas com as formas físicas. Normalmente os mais desesperados são os que tem forma mais arredondada.

Não estou assim tão redonda, mas sinto que a água bateu na bunda. Que termo mais horrível, mas é o que mais se encaixou aqui. Na verdade eu tô me achando meio quadrada, mas seja redonda ou quadrada, essas não são formas perfeitas para um corpo, certo?

Daí vejo a academia enchendo cada dia mais. Pessoas que querem tirar o atraso do ano todo em dois meses e acreditam que vão ter o corpo da Juliana Paes na praia. O corpo dela antes da gravidez, óbvio! Daí é uma sessão de pessoas suadas, fazendo dietas suicidas (termo usado pela minha irmã para dietas mega radicais), e achando que isso tudo milagrosamente vai funcionar.

Eu posso dizer que estou tentando mudar meus hábitos alimentares, mas como isso é difícil!! Acho que passar fome faz parte de qualquer dieta. Nunca vi ninguém feliz e bem humorada tendo que cortar as coisas boas da vida. E por falar em coisas boas da vida, com um calorão desses, uma cervejinha gelada é sempre bem vinda, não é?? No outro dia a gente se mata na academia, faz uma caminhada, tenta correr um pouco e descobre que isso abaixa a pressão. Mas a gente tenta dar um jeito.

Falando em correr... só eu acho que isso é coisa de gente louca? Como eu queria gostar de correr, porque isso seca em pouco tempo, né? Mas não, meus batimentos sobem absurdamente, na mesma rapidez que a minha pressão abaixa. E a boca seca, e dois buraquinhos no nariz é pouco para conseguir respirar!! Ó que grande agonia. Me disseram que tudo isso é questão de costume, que tem que começar com caminhada. Eu comecei com caminhada e até agora não tive coragem de acelerar mais o passo. Mas quem sabe, se eu sair correndo à la Forrest Gump até o verão não estou com o corpo da Juju Paes? Acredita em milagres?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

As voltas


Me divirto vendo as voltas que o mundo dá. Falei isso hoje em conversa com uma amiga que não vejo há anos. Vou explicar melhor, ou tentar.

Estudei com essa menina no primário. Não sei como se chama esse período agora, porque as coisas mudaram, mas no meu tempo era primário. Enfim. Brincamos muito juntas, fizemos trabalhos juntas, e dançamos juntas também. Porque foi ela que me apresentou uma aula de dança de verdade e eu acabei pegando gosto pela coisa. Nesse tempo éramos crianças de tudo, e a vida era muito diferente. O mundo era muito diferente. Não tínhamos computador, máquina fotográfica digital. A nossa diversão era brincar na rua, subir em árvores. Eram tempos bons... ótimos, aliás.

A nossa essência era muito mais pura. Éramos aquilo e pronto. Ou subíamos nas árvores, ou tínhamos medo. Mas não engávamos ninguém pra fazer uma imagem que não era nossa. Diferente dos dias de hoje. Vejo crianças se vestindo como gente grande e isso não me agrada. Minha infância era muito mais verdadeira. E me orgulho disso.

Depois de anos, e muitos anos diga-se de passagem, volto a ter contato com muitas pessoas que fizeram parte da minha infância. Tá, ok, isso graças ao computador e ao mundo virtual, mas agora sou gente grande, então agora eu posso! O interessante é que eu descobri que uma parte dessas pessoas escolheram a mesma carreira profissional que eu. Coincidência? Será que naquela época andávamos juntas por acaso? Vai saber! Eu acho que sempre fomos parecidas, desde a mais pura essência de criança, aquela, a verdadeira.

E uma coisa eu digo, e volto a dizer: Me divirto vendo as voltas que esse mundão de meu Deus dá! E vamos ver para onde ele nos leva.