Primeiro ela apareceu ligada a ritos religiosos. Isso muito antes de Cristo, lá no Egito. Durante anos foi uma forma cultural de se posicionar. Daí veio o governo da Inglaterra e usou a tatuagem para identificação de criminosos e pronto, já estava feita a imagem de “bad boy” para os tatuados. Aqui no Brasil a tatuagem apareceu bem mais tarde, em Santos, em um lugar perto do cais e pertinho também dos lugares de prostituição. Olha lá mais um fato colaborando com a imagem negativa da tatuagem.
Com o passar dos anos essa coisa de tatoo virou moda e hoje em dia existe pouco preconceito. A não ser para aqueles que tem o rosto e corpo coberto por pinturas.
Eu pessoalmente adoro!! Acho uma maneira de nos tornarmos ainda mais únicos, ainda mais diferentes. Encaro como uma forma de estampa, uma marca totalmente própria. As minhas tatuagens me fazem ser mais eu. Não sei se deu pra entender. Quem tem sei que entende.
E esse ano faço mais uma. Contrariando a família toda – acho que é normal pais não gostarem muito disso, né – nesse inverno estampo mais um pedacinho do meu corpo. Há tempos penso nisso, e a idéia vai amadurecendo cada vez mais e acho que é essa a hora de mais uma mudança. Eu mereço! Sim, e no inverno, porque tem toda a parte chatinha da cicatrização, pra daí sim sair mostrando a arte por aí.
Inúmeros são os motivos que levam as pessoas a se tatuar. Alguns fazem para marcar uma fase, para se lembrar de uma pessoa, como forma de amor. Outros apenas para seguir tendência (o que eu acho péssimo).
Sempre busquei significados. Dessa vez pensei antes no desenho e depois fui correr atrás do que isso pode representar para mim. Ok, ainda não tenho absoluta certeza do desenho, mas to quase lá. Aliás, ainda preciso de um desenhista. Fica aqui também meu pedido. Se alguém sabe desenhar bem, mas bem mesmo, e quer um desenho seu para sempre tatuado na pele de alguém, dá um grito!
Acho que tatuagem sempre será um assunto complexo. O diferente incomoda muitas pessoas que buscam o ideal de viver em sociedade como as vaquinhas vivem no pasto. Se mudar uma folhinha do lugar, o povo pira.
ResponderExcluirMas quem não tá nem aí e quer fazer a diferença, aposta em formas de expressão, como a tattoo. Acho válido.
Tenho três. A primeira foi fruto de uma imaturidade louca, a vontade de ser moderninha. Mas gosto dela até hj, acho que, assim como as outras duas, é reflexo de um momento (tudo bem, momento babaca) da minha vida.
:)