terça-feira, 20 de julho de 2010

Pessoas alienadas

Começo este post com uma confissão. Eu assisti ontem o Programa do Tom Cavalcanti na Record. Pronto! Tirei um peso das costas e agora posso continuar com o tema.

Ontem nesse tal programa tava o Serguei. Não sei se vocês sabem de quem eu to falando. Mas ele é uma figura, que se acha roqueiro e acha que fez algum sucesso. Eu pessoalmente acho que ele é um Iggy Pop de R$ 1,99 que é demais de perturbado e não vive nesse mundo. Ele jura que namorou a Jenis Jopin, vejam vocês. Mas enfim, eu estava ontem prestando atenção no comportamento dele, e não entendi nada. Não se entendia nada do que ele falava. Surreal. Num dos quadros, os convidados precisavam contar o maior número de piadas durante certo tempo. Ele ia contar alguma coisa, mas não sei em que idioma, daí parava, mostrava a língua e soltava um grito tipo rock’n’roll. No final das contas a equipe dele ganhou e tenho quase certeza que ele não entendeu até agora o que tava fazendo naquele programa. Se é que ele entendeu que aquilo é um programa.

Eu cheguei a estudar com uma pessoa assim, meio fora da casinha. Ele passava a aula inteira olhando para todos e fazendo caretas, se esfregando na parede. Não é a toa que ele pegou várias dependências durante o curso. Se não me engano agora ele tem um bar, alguma coisa do tipo. É... as pessoas “evoluem”.

Mas me pergunto se essas pessoas sabem que são assim. Já disse que não sou muito crente das pessoas normais. Mas assim acho exagero. Dizem que cada um vem ao mundo com uma missão. Qual será a missão dessas pessoas? Deixar pontos de interrogações nas cabeças das pessoas? Desafiar a ciência?

Perguntei para minha irmã se ela sabia o que tinha acontecido com o Seguei, o roqueiro, durante a sua vida. Se aquilo era efeito eterno de drogas ou o que?! Ela não soube muito bem me responder, disse apenas que ele sempre foi doidão assim. Mas o fato é que fiquei assustada ontem com isso. O meu colega que também foi citado aqui sei que era chegado num fuminho – me senti uma velha escrevendo assim, mas é um jeito delicado de dizer que ele vivia chapadão – mas não acredito que só isso fez dele o que é.

Acho que todo conhece ou conheceu alguém assim. Numa dessa eles passam nas nossas vidas para a gente ter no que pensar quando a cabeça está vazia. É, pode ser!

2 comentários:

  1. Pobre do Sergei. Ele é que é feliz. Teve lá um encontro mui duvidoso com a Janis e isso já valeu pra vida inteira, que ele vive repetindo a mesma coisa o tempo inteiro. Vi uma "entrevista" dele no Jo, e é uma loucura total mesmo. Só com "fuminho" (véia!) pra acompanhar!

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  2. Entrevista entre aspas... essa oi ótema!!! haha! Será que ele sabe que esteve no Jô? Mas esse fuminho deve ser do bom, né?

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