Passei um mês inteiro contando as horas e os dias de trabalho. Tudo isso porque estava cumprindo o tal do aviso prévio. Sem dúvida, foi o mês que mais demorou pra passar. E hoje chegou ao final. Aquele alívio absurdo que eu acreditei sentir foi substituído por um aperto, uma sensação estranha e difícil de explicar.
Comentei no post passado que me apeguei às pessoas. E me decepcionei com outras. Essas pessoas que me desapontaram, eu tenho que agradecer, porque é graças a elas que me sinto feliz, bem certa da decisão tomada. Mas hoje passei o dia pensando nas pessoas que me ajudaram, que me ouviram. E então bate uma espécie e de tristeza. Porque elas não farão mais parte do meu convívio diário. Quero muito que façam parte da minha vida, mas sei que isso pode não acontecer por conta do universo.
Quando chegou a hora de ir embora, eu estava feliz por ter acabado. Mas foi só eu começar a dar tchau para todos que, em meio abraços, beijos e desejos de sucesso, veio um frio na barriga, o coração deu uma aceleradinha e, no caminho de volta pra casa a ficha caiu, e eu percebi que minha vida vai mudar.
E é assim. A vida é feita de ciclos e um deles foi encerrado hoje. Ainda me sinto meio vazia e acredito que isso vá durar um tempo. Mas ao mesmo tempo, feliz, por ter conhecido pessoas que valeram a pena e que quero que façam parte da minha história. Agora concluo mais um capítulo, viro a página e continuo escrevendo...
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