E as voltas que o mundo dá, hein? Até pouco tempo atrás eu me via cercada de amigos, todos sem grandes preocupações, inclusive eu. Não tenho do que reclamar, porque ainda tenho muitos amigos. Mas alguns deles não me cercam mais. Estão lá longe.
Tenho amigos na Argentina, em Los Angeles, na Califórnia... gente que eu conheço espalhadas pelo mundo! A amizade não diminui não, mas essa coisa de se ver fica inviável, eu diria. O esquema é esperar que eles voltem pro Brasil mesmo.
E as ocupações e preocupações? Mudaram demais também! Emprego, dinheiro pra pagar as contas, família, marido, filhos, saúde... é uma lista imensa, e com o tempo tende a crescer ainda mais.
Mas da mesma forma que algumas pessoas se vão, outras voltam. Depois de certa idade – me sinto tão velha escrevendo assim – a gente fica mais saudosista. Ou isso acontece só comigo? Creio que não. Reencontrar pessoas que fizeram parte da nossa vida tem um gostinho especial. Saber que elas estão felizes, que lidam bem com as novas preocupações da vida, tudo isso me faz muito bem. Renova. Dá forças.
Quando falam que o mundo dá voltas... Acredite! Ele realmente dá. E as coisas acontecem numa velocidade que às vezes fica difícil de acompanhar. E quando se vê, estamos lá do outro lado do mundo.
(...)Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos! (...)
Mario Quintana
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