sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tchau 2010


Último dia do ano e eu não podia deixar passar sem escrever, né? Mas sem assunto. Totalmente! Cá estou na capital, a cada minuto mais vazia. Não, isso não é uma reclamação. É bom fugir do movimento de gente. Eu gosto de calmaria. A gente aprende né? Muvuca cansa. E cansa bastante!

Mas então. Todas as amigas e amigos na praia, alguns a caminho ainda e o que vejo na net são só reclamações. Isso me deixa muito feliz. Bem egoísta, né? É uma felicidade só minha!!! Tadinhos deles, cercados de pessoas feias, com fila pra tudo, música de mal gosto sempre no último volume... e eu aqui. Nesse momento assistindo "Arnaldo Antunes Ao Vivo Lá em Casa". Adoro calmaria.

Nos finais de semana de janeiro eu vou pra praia. Adoro areia, água, sol. Não sou nenhuma estranha que gosta de se isolar. Muito pelo contrário. Mas enfrentar todo o estresse por um final de semana de praia mega lotada não é comigo. Essa eu passo.

E é isso. Um post completamente sem nada a acescentar pra ninguém, mas é só pra dizer tchau pra 2010, que já começa a fazer parte do passado.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As cores e a virada


Vai chegando o tal do Reveillon e o povo começa a pensar em que cor passar a virada de ano. E isso está em todos os lugares. Nas vitrines, na TV, nas revistas, na internet. Há tempos o clássico branco foi substituído por roupas cada vez mais coloridas. Cada cor tem seu significado. Aliás, dizem que tem.

O branco é paz. Ouvi esses dias uma amiga falando que não vai passar de branco porque não acredita muito mais na paz desse mundo. Que triste isso.

O rosa é amor. O vermelho é a paixão. Amarelo atrai dinheiro, riqueza. Azul é prosperidade, que, por acaso, não seria a soma de várias coisas boas?

Não sou lá muito supersticiosa, mas não custa nada escolher uma cor bacana para a virada do ano, não é? Li essa semana na internet que esse Reveillon não é aconselhado usar rosa para quem quer um novo amor. Era assim que tava escrito, não sou eu a brega. A cor para isso é o lilás, que eu adoro. E li também que uma cor bacana para essa virada é o preto. Aí lembrei da minha irmã que costuma vestir roupas preto e branco e tem anos bons. Essa é a minha aposta para esse ano. Já a cor da calcinha, que também tem todo mito de Ano Novo, eu não sei. Só sei que tem que ser nova. Sempre!

Com ou sem roupa branca, com as 12 uvas - uma para cada mês - com a lentilha, sem comer bichinhos que ciscam para trás, etc, todas as lendas do Reveillon faz com que a gente tenha quase que anotar todas as etapas a serem cumpridas.

Acredito que o que mais conta não e a roupa, nem cor e nem modelo. O que interessa é a vibração, a companhia, a festa, os pensamentos positivos. E isso, ah, isso está cada dia que passa melhorando mais aqui dentro da caixola e do coracebo. Pode vir, 2011, tô aqui esperando!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Que venha 2011


O Natal já foi. E foi bem legal. Toda preguiça sentida antes passou e na hora me animei. Noite passada na casa de amigos da família. Ótima companhia, boa comida, e muitas risadas. E tivemos direito a presença ilustre do bom velhinho! Sim!!! Papai Noel passou por lá e fez sucesso. Na verdade foi meu pai que estava por trás disso, o que tornou a noite mais agradavel ainda. A troca de roupa, a correria para dar tudo certinho e nenhuma criança vê-lo antes da hora.

E teve amigo secreto também. Não participava de um há anos, então foi bacana. E mais legal foi ter sorteado o nome da minha irmã. Assim ficou fácil, eu conheço o gosto dela. Mas também acabou ficando um pouco dificil de comprar o presente, porque ela é a minha companheira de compras natalinas. Com ela na cola ficava mais complicado. Mas no final deu tudo certo.

E agora tem a espera pelo Reveillon. E não vou viajar nem nada. Todas minhas amigas viajam, e eu fico. Mas não tem problema, é por uma boa causa. Ótima, aliás. No começo de janeiro começo a trabalhar!!! Sim, sim!! É o fim da era de ócio na minha vida. Trabalhar na área é ótimo, e ainda por cima numa academia, não podia ser melhor!! Trabalhar e malhar no mesmo lugar, algo me diz que vou gostar um bocado disso. Mais detalhes no futuro, não posso escrever nada sobre ainda, já que não sei detalhes do que farei.

Enfim. Fim de ano agradável, tudo sob controle. E começo de 2011 já com trabalho garantido, academia garantida e vamo que vamo!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Entrega


E ontem foi o dia da entrega dos brinquedos! Ansiedade até o pessoal chegar aqui em casa para o Papai Noel se caracterizar. E foi só colocar a roupa, que a animação começou a contagiar todo mundo. E a festa começou.

Na rua o Papai Noel recebia muitos tchaus de todos que passavam. Como diz meu amigo, Papai Noel é mais famoso que o Pelé. E é sim. Mais famoso e muito mais querido!

Mais alguns minutos esperando as crianças chegarem, e elas começaram a aparecer. No começo, muito tímidas, muitos olhares de dúvida, mas com um brilho lindo. Aos poucos elas foram se adaptando com a nossa presença lá e logo o Papai Noel tomou conta e entregou todos os presentes. Logicamente, teve criança que ficou com medo, chorou. Normal, eu era assim quando pequena. Mas a maioria pertiu prum abraço coletivo no bom velhinho que deu gosto de ver!

Muita emoção. Uma alegria absurda. E por um gesto tão simples. Ganhei meu dia ontem! Foi muito perfeito! E agora, que venha a Páscoa para a nossa próxima missão!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Faz bem!


Fazer o bem sem olhar a quem.

Ouvi isso da moça do orfanato hoje. Adorei! Mas vamos do começo.

Semana passada um amigo teve a belíssima idéia de arrecadar dinheiro de pessoas conhecidas para ajudar no Natal de crianças carentes. Eu achei o máximo e já coloquei minha família toda na doação. Foi um final de semana de pedidos e sabe que conseguimos um bom dinheirinho. Assim, pelo pouco tempo, o número de pessoas foi bem bacana.

E hoje partimos às compras!! Que sensação gostosa essa de olhar os brinquedos, checar a lista das crianças e ficar imaginando o que cada um gostaria de ganhar. E eu acho que vamos agradar sim! Desde a compra, até empacotar todos os brinquedos, etiquetar, tudo foi muito bom, tudo feito de muito bom humor, com muitas risadas e o melhor, de coração aberto.

Antes de chegar em casa, uma passadinha no orfanato só para confirmar o horário da chegada do Papai Noel. Tudo certo. Todo mundo feliz, todo mundo na espectativa.

E amanhã é o grande dia. Mal posso esperar para ver a carinha das crianças recebendo os carrinhos, bonecas e todo o resto que compramos.

Taí, uma maneira legal de encarar o Natal. Essa parte não me dá aquela preguiça ja comentada aqui. Assim o Natal fica muito mais bonito! Faz bem pra alma e pro coração.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pura Nostalgia

Depois de um sábado de lembranças, eu peguei esse embalo, e fui além. Em conversa com a minha irmã, relembramos de época do primário. Agora nem é assim mais que chama, né? Não sei como é, mas como estou falando do passado, posso dizer primário sim. Seguindo, nós estudávamos na mesma escolinha, que de "inha" não tem nada. Era grande, com muita área verde, muitos parquinhos, quadras de futebol, bacana mesmo. E tinha o recreio, a hora mais feliz dos meus dias de criança. Era hora de comer, brincar, e fazer os 20 minutos parecerem uma hora! Aí batia o sinal e era hora de subirmos para as salas novamente. Mas para isso acontecer de uma forma organizada, cada turma formava duas filas, uma das meninas e outra dos meninos. Enquanto isso acontecia, as irmãs - comentei que a escola era de irmãs franciscanas? Era. - colocavam seus LP's para quebrar o silêncio, ou quebrar a gritaria da criançada e fazer todo mundo cantar.

Fato é que descobri que muitas pessoas se lembram dessas músicas até hoje. E olha que faz tempo que saí do primário.

Como sou uma pessoa querida, vou dividir aqui com todos uma música que marcou, e que quem passou pelo Esperança canta sem nenhuma dificuldade.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entrevistas


Entrevistas de emprego são engraçadas. Alias, acho que tudo na vida tem seu lado engraçado. Enfim.

Entrevistas me deixam nervosa. Acho que isso é normal. Espero que todo mundo é assim. As perguntas se repetem muitas vezes, e mesmo assim não sei como respondê-las com naturalidade. Por exemplo, quando a pessoa me pergunta quais são minhas qualificações, minhas principais qualidades, eu ainda não aprendi como responder sem estar sendo exibida. E quando pedem para eu listar os defeitos? Nossa! Na hora me passa mil coisas na cabeça, mas preciso peneirar, senão acabo comigo mesma e assusto o entrevistador.

E quando perguntam: O que você imaginou que seria essa vaga, ao se candidatar? Essa pra mim foi nova! Fiquei meio que sem resposta, mas me policiei bastante para não ficar gaga. E o pior foi que eu nem tinha imaginado nada, porque nem tinha descrição dobre o cargo nem nada.

Não sei se e só comigo, mas sempre os lugares que faço entrevista fazem eco. Isso me deixa pouco a vontade, minha voz fica estranhamente alta.

A melhor entrevista - ironicamente falando - foi a primeira da minha vida. Era para telemarketing, só poderia ser a primeira mesmo. O entrevistador me pede para falar com ele como se estivesse no telefone. Mas ele ficava me olhando e ainda fazendo com a mão um telefoninho na orelha. Eu posso com isso? Não precisa nem dizer que foi um desastre, né?

Mas com o tempo a gente vai se acostumando, o que é triste. Mas acabamos ficando safos nas respostas, e a coisa vai ficando melhor e assim, com um final feliz, vem uma contratação. Olha que lindo. Só aguardo esse tal final feliz. Fé.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mundando de ares

Eu estava reparando, meus últimos posts são tão baixo astral que me deu um ruim. Porque sabem, eu tenho alguns ruins. E falar que "deu um ruim" resume tanta coisa, é bem mais fácil do que explicar direitinho o que se sente. Já quando o sentimento é bom, a gente descreve tintim por tintim! Aí é bonito!

Mas então. Falando em coisas boas, a vida segue, e o show não pode parar. Vamos aproveitar o momento bom humor pra falar de coisas boas.

Segunda-feira chuvosa que só e eu nem tô ligando muito pra isso. Final de semana com saldo positivo mais uma vez. Isso me deixa alegre. Sábado com amigas em casa. Saber que não tô sozinha é bom, e ter a certeza, com a presença delas é muito mais do que ótimo! Boa conversa, muitas risadas e algumas boas cervejinhas sempre me agradam. Saída depois para curtir boa música e sem muvuca de balada também faz bem. E o que dizer de uma domingo deliciosamente preguiçoso? Daqueles de ficar de pijama o dia inteiro, pedir comida pronta no almoço, e assistir pela enésima vez meu filme preferido. Bom demais!

E daí que segunda chove? E daí que o céu pareça que nunca mais será azul? A vida começa a tomar rumo novamente. É a música: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!!


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É fim de ano...


Final de ano chegando, o clima fica diferente. Para muitos é a correria para comprar os presentes. Para outros, cansaço, por ter trabalhado o ano inteiro. Já para mim, o sentimento é de preguiça. Sim, preguiça, vontade de hiberar desde o dia 23 de dezembro até 02 de janeiro. Acordar só quando passar toda essa bagunça de final de ano. Não tem cansaço porque não trabalho desde abril, logo, não tem compra de presentes por falta de capital. Já avisei para minha família que vou dar vales-favores, que não custam dinheiro, olha que coisa triste!

Mas não é só por causa disso que estou com preguiça. De um tempo para cá ando preguicenta para algumas datas, como Natal, virada de ano e meus aniversários. não tem motivo aparente. Penso em fazer terapia para saber por que me desanimo enquanto o resto do mundo está feliz. Vai ver que é só o gosto por ser diferente. Ser do contra é sempre muito divertido.

Sem contar que é nessa época que aquele CD da Simone toca em todos os lugares. Sabem qual? Aquele CD que ela fez o favor de gravar só com músicas natalinas. Quem teve essa ótima idéia? E quem compra essa coisa? Todas as lojas da cidade! Para os clientes ouvirem. Isso espanta as pessoas!!!

O que me deixa um pouco menos desanimada é pensar que esse ano teremos crianças presentes na festa de Natal. Sendo assim, teremos a presença do bom velhinho!! E que, por sua vez, será o senhor meu pai. Olha que coisa mais linda! Papai Noel sempre anima, né messs???

Enfim, estamos ainda no começo de dezembro. Se eu não hibernar ainda volto a escrever, e espero que a coisa fique mais animada para o bem de todos.

domingo, 21 de novembro de 2010

Domingo


Domingo pra mim é quase um sinônimo de preguiça. Não deveria ser, né? É um dos dias que as pessoas normais, as que trabalham, têm para aproveitar a vida. E só se tem vontade de ficar a toa.

A programação da TV nos domingos praticamente expulsa as pessoas de casa. Entre Programa do Gugu, Faustão e Eliana, tente escolher o melhor, ou o menos pior, no caso. E na TV a cabo as coisas não melhoram muito não. É inacreditável como escolhem a dedo os piores filmes para passar. E isso deve ser um acordo entre todos os canais.

E hoje, um domingo de sol ainda, a vontade era de procurar uma piscina pra refrescar. Mas mesmo assim foi um dia aproveitado, do meu jeito, mas aproveitado. Acordar tarde, dar uma volta de conversível - solzão lindo no rosto, vento nos cabelos, eita vidão - tem almoço de domingo melhor do que macarronada? Se tem, eu não conheço. E depois dormir. Seria um domingo completo se agora eu tivesse com uma cervejinha gelada do meu lado. Mas o fígado e o 'panceps' agradecem. E parece que vai chover. E, milagrosamente, eu não ligo. Pode chover sim! Refresca pra dormir mais ainda.

É... domingo é muito preguiçoso mesmo...

Mas é isso aí, agora o Domingão do Faustão voltou, e vou xingar um pouco enquanto assisto.

Como na música dos Titãs: "Até o próximo domingo".

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Deuso...


Eu tava indo tão bem... vivendo um dia de cada vez, mantendo a tranquilidade (agora sem trema), tentando aproveitar as chances que apareciam.

E eis que ela chega, assim, do nada. Sem pedir licença, sem avisar que tava chegando, pra quem sabe eu me preparar, a crise de ansiedade veio com tudo. Isso aconteceu no meio do feriado, vejam se pode!

Desde então tô com aquela agonia chata, aquele friozinho que não é bem na barriga, é entre a barriga e o peito. De tempos em tempos uma sensação de susto, que coisa mais chata.

As coisas parecem ficar mais difíceis de fazer, os caminhos mais cheios de obstáculos, tudo muito mais cansativo e trabalhoso. Não gosto disso.

Tadinhas das minhas amigas, que me escutam taaaanto... que sempre estão de bom humor - ou pelo menos fingem muito bem.

Nesses dias sou a maior fã e usuária de Pasalix (momento merchan). Tô aqui, fazendo um mini tratamento, mas com muita fé. Se bem que hermana querida me tranquilizou muito quando me disse que pra ansiedade, só remédio tarja preta, e ainda vá lá. E ainda frisou tuitando: "Ói que tem dias que nem com tarja preta". É uma querida mesmo...

Meus ataques de ansiedade antigamente serviam pelo menos pra eu emagrecer um pouco, porque eu não consguia comer nada, o lado bom das coisas ruins que tantos falam! Mas agora nem isso!! A fome mal se abalou... Vou ter que achar outro aspecto bom, mas tá difícil.

Uma hora isso vai passar e eu vou viver feliz para sempre. Post apenas para um pequeno desabafo. Agradicida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Formas


Começa a esquentar em Curitiba e as pessoas começam a ficar mais preocupadas com as formas físicas. Normalmente os mais desesperados são os que tem forma mais arredondada.

Não estou assim tão redonda, mas sinto que a água bateu na bunda. Que termo mais horrível, mas é o que mais se encaixou aqui. Na verdade eu tô me achando meio quadrada, mas seja redonda ou quadrada, essas não são formas perfeitas para um corpo, certo?

Daí vejo a academia enchendo cada dia mais. Pessoas que querem tirar o atraso do ano todo em dois meses e acreditam que vão ter o corpo da Juliana Paes na praia. O corpo dela antes da gravidez, óbvio! Daí é uma sessão de pessoas suadas, fazendo dietas suicidas (termo usado pela minha irmã para dietas mega radicais), e achando que isso tudo milagrosamente vai funcionar.

Eu posso dizer que estou tentando mudar meus hábitos alimentares, mas como isso é difícil!! Acho que passar fome faz parte de qualquer dieta. Nunca vi ninguém feliz e bem humorada tendo que cortar as coisas boas da vida. E por falar em coisas boas da vida, com um calorão desses, uma cervejinha gelada é sempre bem vinda, não é?? No outro dia a gente se mata na academia, faz uma caminhada, tenta correr um pouco e descobre que isso abaixa a pressão. Mas a gente tenta dar um jeito.

Falando em correr... só eu acho que isso é coisa de gente louca? Como eu queria gostar de correr, porque isso seca em pouco tempo, né? Mas não, meus batimentos sobem absurdamente, na mesma rapidez que a minha pressão abaixa. E a boca seca, e dois buraquinhos no nariz é pouco para conseguir respirar!! Ó que grande agonia. Me disseram que tudo isso é questão de costume, que tem que começar com caminhada. Eu comecei com caminhada e até agora não tive coragem de acelerar mais o passo. Mas quem sabe, se eu sair correndo à la Forrest Gump até o verão não estou com o corpo da Juju Paes? Acredita em milagres?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

As voltas


Me divirto vendo as voltas que o mundo dá. Falei isso hoje em conversa com uma amiga que não vejo há anos. Vou explicar melhor, ou tentar.

Estudei com essa menina no primário. Não sei como se chama esse período agora, porque as coisas mudaram, mas no meu tempo era primário. Enfim. Brincamos muito juntas, fizemos trabalhos juntas, e dançamos juntas também. Porque foi ela que me apresentou uma aula de dança de verdade e eu acabei pegando gosto pela coisa. Nesse tempo éramos crianças de tudo, e a vida era muito diferente. O mundo era muito diferente. Não tínhamos computador, máquina fotográfica digital. A nossa diversão era brincar na rua, subir em árvores. Eram tempos bons... ótimos, aliás.

A nossa essência era muito mais pura. Éramos aquilo e pronto. Ou subíamos nas árvores, ou tínhamos medo. Mas não engávamos ninguém pra fazer uma imagem que não era nossa. Diferente dos dias de hoje. Vejo crianças se vestindo como gente grande e isso não me agrada. Minha infância era muito mais verdadeira. E me orgulho disso.

Depois de anos, e muitos anos diga-se de passagem, volto a ter contato com muitas pessoas que fizeram parte da minha infância. Tá, ok, isso graças ao computador e ao mundo virtual, mas agora sou gente grande, então agora eu posso! O interessante é que eu descobri que uma parte dessas pessoas escolheram a mesma carreira profissional que eu. Coincidência? Será que naquela época andávamos juntas por acaso? Vai saber! Eu acho que sempre fomos parecidas, desde a mais pura essência de criança, aquela, a verdadeira.

E uma coisa eu digo, e volto a dizer: Me divirto vendo as voltas que esse mundão de meu Deus dá! E vamos ver para onde ele nos leva.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amiga!!


Peço licença para as outras amigas, e peço também que não briguem, não fiquem com ciúmes, mas esse post é dedicado a uma amiga só. Amo todas, mas essa em particular está completando mais uma etapa da sua vida e as coisas vão mudar.

Não sou de escrever nomes aqui no blog, mas dessa vez não vejo nenhum problema nisso. Mari, querida, antes de tudo, vou morrer de saudades!!!!!

Já conversamos inúmeras vezes sobre isso, e é o que eu já escrevi aqui. A conclusão de mais uma fase na sua vida chegando e a partida para novos desafios. Sim, porque sair da casa dos pais já deve ser dureza, imagina então mudar de país!!! Mas tenho certeza que vai dar tudo certo!!

Engraçado como as coisas acontecem nas nossas vidas né? Me lembro como se fosse ontem do dia em que ela conheceu o futuro marido. Ou será que já posso chamar de marido mesmo? Todas as incertezas e os medos, que depois de um tempo deram lugar a um sentimento lindo de respeito e amor. As dúvidas se transformaram em certezas e os medos sumiram. E assim, depois de alguns anos cá estamos, praticamente às vésperas do casório. E às vésperas da viagem.

Aproveito esse post meloso que só para desejar muitas felicidades ao casal, que esse respeito nunca acabe, que a amizade que vocês tem dure para sempre também. Sim, amizade, porque acredito que nenhum relacionamento aconteça sem essa amizade. Mesmo porque, quando velhinhos, é o que vai restar, não?? hehe! E sim, muito, muito, muuuuito amor!!!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quase balzaquiana


Cá estou, no meu quarto, esperando alguma inspiração chegar, e nada! Mas não podia deixar de escrever hoje, mesmo sem a mínima idéia do que vem por aí. É que hoje é meu último dia na casa dos "vinte". Sim, amanhã me torno uma balzaquiana. Balzaquiana sim, caucasiana não! É que eu quase cometi esse erro dias atrás. Enfim.

Passeando pela net, achei um site que fala sobre as mulheres de 30. Mas referente a loucura da vida de uma mulher de 30, com filhos, trabalho, saúde, cozinha, etc. É nesse ponto que eu me sinto mais nova. Sim, porque vejam que não tenho filhos (ufa!) e estou desempregada no momento. Da saúde eu tento cuidar na medida do possível, e cozinha, faça-me o favor!! Isso não é coisa de mulher de 30, e sim de homens e mulheres de 30. Sem ofensas a quem não sabe cozinhar, claro. Eu também não sou nenhum mestre cuca, mas costumo dizer que de fome não morro.

Prefiro a definição de Balzac mesmo, por mais que ele fale muito em casamento, coisa que também acredito estar meio longe de acontecer na minha vida. Nunca se sabe quando o tal do príncipe encantado vai aparecer, não é? Mas algo me diz que o meu está um pouco perdido por aí. Balzac escreveu, em seu livro A Mulher de Trinta: "A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer."

E Mario Prata, em crônica: "São fortes as mulheres de trinta. E não tem pressa pra nada. Sabem onde vão chegar. E sempre chegam." Adoro Mario Prata. Depois dessa então!

Sem falar que amigas mais velhas - jeito ruim de se falar sobre amigas, mas fazser o que, elas nasceram antes que eu - andaram me dizendo que depois dos 30 as coisas melhoram. Te contar que tem bastante coisa pra melhorar, mas acho que dá tempo até fazer quarenta.

Enfim, palmas para esses maravilhosos escritores e para as amigas balzaquianas!! E até! Até eu com trinta!! E só a título de curiosidade, muita gente se espanta ao saber minha idade. Eu são todos muito queridos, ou eu tô bem merrrrmo!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aprendendo a me maquiar


A convite de uma amiga, hoje a tarde fui fazer um curso de maquiagem. O lugar pouco importa, e nem vou falar mesmo, isso aqui não é merchandising, não recebo nada pra fazer propaganda. Enfim, foco, o curso.

Primeiro de tudo vou deixar relatado aqui minha aversão a espelhos de aumento. Pelo menos aqueles que tinham no tal curso. Conseguia ver cada poro do meu rosto, e isso me espantou um bocado. Quando me olhei ali, pensei que nem toda a maquiagem do mundo disfarçaria aquilo. Mas vamos lá, eu estava ali para aprender, né?

Eu queria mesmo era aprender a pintar os olhos, que sempre me bato e acabo com um de cada jeito. Mas como diz minha mãe: “lá é escuro, Mari, ninguém vai reparar”.

Começamos limpando a pele, depois passando um tônico, e depois hidratando. Ufa! Me olhava o espelho e as imperfeições estavam ainda piores! Socorro! Tava com medo que alguém me visse e soubesse como eu realmente sou. Assustadora, eu diria.

Mas, vamos à maquiagem mesmo. E passa base, e depois o corretivo – sim, aprendi isso hoje, porque quase nunca usava corretivo, e, quando usava, era o primeiro a ser passado. Depois pó de arroz, que ninguém mais chama assim. Agora é pó compacto. Calma, isso eu já sabia, não sou tão antiga assim.

Depois de ter passado tuuuuudo isso, aí sim, chegou a parte que eu queria: os olhos. Primeiro: escolha as cores que você deseja. A mocinha falou isso e mostrou um montão de opções. Sabe o que isso quer dizer para uma libriana? Sim, muito tempo para escolher, sofrer uma certa pressão e obviamente ser a última a saber qual cor pintar os olhos. Mas consegui. Quando a moça mostrou como deveríamos fazer, tudo me pareceu tão fácil, que fui louca de faceira fazer em mim. Não vou dizer que é difícil, mas demorei um tempo para conseguir deixar os dois olhos iguais. Isso me faz pensar que estou meio longe de ter um rosto simétrico, mas enfim. E passa sombra, e passa pincel, e iluminador, e arruma tudo, até que me mostram um delineador. Incrivelmente minhas mãos que estavam firmes começam a tremer, o que faz da tarefa de fazer uma simples linha reta uma missão quase que impossível. Mais um tempo, e tchanã!! Lindona!!

A moça me ajudou passando blush em mim. Eu parecia uma boneca, mas me disseram que tava bonito e que assim que é a moda agora. E eu acreditei. Depois que o curso acabou saí passeando pelo shopping que nem a Viúva Porcina, mas feliz da vida. Agora ninguém me segura!! Só me resta ocasião para um make up desse!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Saudade

Li uma frase na internet, não sei bem de quem é, não dá pra confiar nas fontes virtuais, né? Mas enfim, a frase é: “A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena!”

Que frase pequena que resume um sentimento que é tão grande e difícil de explicar. Difícil pra mim, pelo menos. Não sei nem se sentir saudades é bom ou ruim. Acho que é bom porque sentimos saudades sempre de alguma coisa que foi muito boa. Mas é ruim porque aperta o peito. Acontece que nem sempre sabemos o quanto nos faz falta uma coisa, ou época, ou pessoa.

E há pouco tempo senti isso. Revi umas pessoas que fizeram parte da minha vida durante toda a minha adolescência. E a saudade bateu bem forte. Mas foi saudades daquela época. Éramos uma turma que estava sempre de bom humor, sempre de bem com a vida. Pessoas saudáveis que tinham como maior problema saber como ir para a praia no próximo final de semana. Agora me veio mais uma frase à cabeça: “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.” Essa parece que é do Rubem Alves.

E a saudade de quem ainda nem saiu de perto de mim? Quanto sofrimento por antecedência... mas é que é uma coisa que já sei que vai acontecer. Mais um pouco de tempo, e uma amiga-irmã vai morar fora do Brasil. E desde já a saudade pega. Mas como pode isso? Sempre ouvi falar que a saudade vem sempre de alguma coisa que já passou. Essa coisa de sentimentos realmente é muito complicada e foge não só do meu conhecimento como também do meu domínio.

E quando eu menos esperar, ela tá lá, martelando, a tal da saudade.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eu pensando sozinha

Ando pensativa ultimamente. Se isso é bom eu ainda não sei, não pensei sobre isso. Fato é que estou pensativa e observadora.


Observando as pessoas e pensando sobre a evolução durante a vida. Ok, não posso me gabar muito de que evoluí um horror. Mas acredito em mim e acredito que me falta apenas a evolução profissional, o resto tá tudo em dia.


Tenho um sentimento estranho por pessoas que não mudam com o tempo. Não sei explicar direito o que é, mas é uma mistura de pena com agonia. Esse sentimento tem nome? Alguém sabe? Dá vontade de dar uns tapas na cara, sacudir e dar um empurrão pra ver se vai pra frente, entendem?


Adoro ouvir das pessoas: "Nossa, como você está diferente!", principalmente quando as pessoas não falam isso logo depois de me ver - pode parecer que estou diferente por causa dos quilinhos a mais. Já ouvi que estou diferente, mais madura, por exemplo, depois de uma amigona ter lido meu blog. Ganhei meu dia, aliás, ganhei meu ano com essa!!

Mas é isso, vamos seguindo a vida, um dia de cada vez, sempre aprendendo, e principalmente, evoluindo. Não importa tanto assim as mudanças, porque nem toda mudança é para melhor. O que importa é crescer. Isso sim, nos faz um bem danado. E àquelas pessoas estagnadas, vamos empurrando, chutando, pra ver se damos um impulso pra elas irem pra frente.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uma saidinha...

Sem dúvida, uma das saídas mais divertidas dos últimos tempos!

Já era quase noite quando eu e mais duas amigas decidimos dar uma saidinha, ir a um barzinho, em plena segunda-feira. Maravilha.

Desde o começo da noite já tinha alguma coisa no ar, alguma coisa muito boa que nos fazia dar risada de tudo antes mesmo do primeiro gole de cerveja. Deixo isso registrado para ninguém falar que a bebida foi culpada pelos ataques de riso. Era segunda-feira ainda, please!

O assunto principal na mesa era o coraçãozinho de uma das meninas presentes. É mais fácil falar dos outros, né? A gente acaba esquecendo um pouco da gente, e isso é divertido. E, enquanto o papo ia desenrolando, íamos tranquilas na cervejinha. Só que a pessoa que era o foco da conversa não está muito acostumada com a presença de álcool no corpo, e, miojinho que é, cozinha rápido. E é aí que as coisas ficaram mais engraçadas.

Tínhamos que repetir os mesmos conselhos umas três vezes pelo menos, a pedido da própria amiga a ser ajudada. E repetíamos, sem problemas. Dizem que a repetição faz com que as pessoas memorizem melhor as coisas, né? Se bem que nesse caso, acho que teríamos que conversa com ela novamente, para relembrá-la de tudo. Enfim.

E o papo continuava, divertido, risonho. Até que, sem mais nem menos, ela reconheceu e precisou avisar a todos cantarolando: "Estou bêêêêbadáááá". Mais um ataque de riso, óbvio.

E soluço, e mais risada, e, antes que viesse a fase de chorar, resolvemos ir embora. Entramos no carro, e não sei o que aconteceu, mas a pessoa desandou a falar. E sobre vários assuntos misturados, que eu acredito que para ela fazia muito sentido. Quando eu disse que ela era fraquinha pra bebida, daí surgiu o maior assunto do caminho de volta. Ela gritou: "Eu sou forte, eu tomo Biotônico Fontoura". Claro que, mais uma vez, cantando. E começou a falar sobre isso. Segundo ela, seu tio, magrinho que só, tadinho dele, deu a ela um vidro enorme de Biotônico Fontoura, que ela está tomando, uma colher por dia, e que se ela não engordar vai mandar tudo pra ***. Sim, a revolta dela com o fortificante foi muito bem regada com vários palavrões. Eu saí do carro chorando de rir e ela continuou lá, falando, falando e falando.

Agradeço as duas queridas que saíram comigo ontem e que me fizeram rir como há tempos não acontecia. Até chorar!

domingo, 29 de agosto de 2010

Normalmente as mulheres quando querem mudar começam pelo externo. Por que? Pra provar pro mundo antes que para elas mesmas essa tal mudança?

Eu quero mudar por dentro. Por fora, se pudesse, ficava com essa aparência até os meus 60 anos, pelo menos. Mas aqui dentro não. Aqui eu quero mudar muito ainda. Quero amadurecer mais e mais.

Assistindo o filme "Divã" fico pensando se a vida é assim mesmo... se algumas coisas não mudam com o tempo. Se essa coisa de sofrimento com o sexo oposto vai nos acompanhar pela vida toda. Isso me causa medo. Já é difícil confiar, gostar, se entregar, ter vontade e paciência para conhecer pessoas novas. E em pensar que ainda posso sofrer muito, então, ai que desânimo tão grande que me dá.

Ok, ok, nem todos os dias são ensolarados. Tudo bem. Mas vamos combinar que a sensação do sol batendo no rosto é inigualável. Quer sim, que todos os dias da minha vida sejam de sol.

Estou cansada demais dessa nuvem escura que me persegue mesmo nesse calor. Essa sombra de decepção que me segue há um tempo me incomoda, e muito. E é aí que eu penso... preciso mudar. Pinto meu cabelo? Corto? Não... a mudança tem que começar aqui dentro mesmo, pra daí então, quando ela se tornar completa, eu possa berrar ao mundo todo que sim, eu sou muito feliz!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Políticos

Hoje trabalhei num evento político, e tive a oportunidade de assistir um dos candidatos a governo do estado expor suas idéias e propostas. Tenho que admitir que o cara é bom. Se não é bom, andou ensaiando bastante e estava muito bem preparado. Logo depois dele apresentar seu plano de governo, respondeu várias perguntas feitas pelo público. E olha, saiu-se muito bem novamente.

Gostaria apenas que o mundo fosse simples como ele falou. Que os problemas tivessem soluções rápidas e eficazes como ele exemplificou. E desde então ando pensando e minha ingenuidade deixa um ponto de interrogação aqui dentro da cabeça. Por que é tudo tão complicado? E mais: será que ele pode realmente simplificar assim?

O discurso dele está bem guardadinho aqui na caixola. Tenho quase certeza que ele vai ganhar logo no primeiro turno. O que me resta como boa cidadã é conferir seu trabalho e quem sabe cobrar por essas soluções tão fáceis que ele defendeu.

Mas falar viu... para mim, poítico falando e padre dando sermão é muito semelhante. Começo prestando atenção, e gostando. Quando dou por mim, estou viajando láááá longe e perdi boa parte do que foi falado. Complicado. Mas juro que hoje a concentração estava mais forte, mesmo porque eu estava lá trabalhando, não é? Tem que fazer bonito.

Bom, um voto já está decidido. Basta procurar as demais propostas de todos os outros candidatos para escolher. Meu maior medo é do resultado das eleições para Presidente, mas esse já é outro assunto... quem sabe outro dia.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Casórios


Esse ano tenho tantos casamentos para ir que senti que podia escrever sobre isso.

Engraçado que, em tempos como esses que vivemos, as pessoas casem com cerimônia, festa e tudo que se tem direito, realizando o sonho de muito tempo. Eu disse que é engraçado, e não ruim!

Acho bacana isso. Me parece que as pessoas estão voltando a acreditar na instituição do casamento. O que me leva a pensar que as pessoas estão voltando a acreditar umas nas outras. Não sei exatamente onde foi que tudo isso se perdeu no passado. Aliás, não sei também se isso se perdeu mesmo assim com todo mundo ou só na minha crença, no meu ponto de vista.

Sim, porque há tempos eu deixei de confiar fielmente nas pessoas. Ainda mais do sexo oposto! Ok, não vamos generalizar, confio em muita gente, dá até pra contar nos dedos da mão do Lula!

O que eu acho de mais legal nisso tudo, é que vejo que as pessoas que estão casando são aquelas que um dia já estiveram descrentes do amor e já reclamaram e choraram comigo. Olha que bonito, não é? O universo deu esse presentão para cada uma dessas pessoas.

E sim, aproveito esse espaço para desejar muitas coisas boas, muito amor, respeito sempre, e que todos esses casais sejam muuuuuito felizes!

E para cada um desses casais... pode deixar que eu vou em todas as festas, aproveitar muito, brindar por todos. E noivas, não liguem se eu fugir se, quando jogados, os buquês vierem na minha direção, tá? Ainda recupero essa tal confiança nas pessoas, muita calma nessa hora.

Quem sabe um dia... um dia quem sabe... eu ainda escrevo sobre o meu casamento? Rá! Motivo pra piada e risadas agora, né? Mas enfim. Quem sabe? Por hora, só posso torcer para quem casa e encerrar esse post com o clássico “e viveram felizes para sempre”.

domingo, 25 de julho de 2010


Hoje acordo cedo, achando que era tarde. Todos os relógios da casa resolveram parar, e os que funcionaram estavam atrasados. Quando a gente tá meio dormindo, fica muito fácil de se enganar. Mas acordei, levantei faceira e ui pra feirinha do Largo com a minha irmã.

Quem é de Curitiba sabe do que estou falando. Mas deixa eu esclarecer. Essa é uma feirinha de artesanato de todos os tipos e comidinhas. Ela não é muito “inha” assim. É bem grande, por sinal. Acontece todos os domingos, no Largo da Ordem, e sempre está lotada de gente. Muitos sotaques se misturam lá, já que se tornou um ponto turístico da cidade. E mesmo para nós, curitibanos, é sempre bom bater perna por lá. Pelo menos eu adoro!

É uma mistura de gente de todas as idades. Todos parecem estar muito felizes, com sorrisos no rosto e sim, muita paciência para andar a 1km/h, porque dar uma passadinha rápida por lá é impossível.

Na minha opinião, é uma maneira ótima de se aproveitar as manhãs de domingo. Às vezes, entre uma barraquinha e outra, escutamos músicas tocadas por artistas de rua, com sanfonas e outros instrumentos. Muitas estátuas humanas – artistas também – espalhadas pelo Largo da Ordem.

A parte do artesanato é ótima, super completa. Pode-se encontrar de tudo, como roupinhas de bebês, artigos para cozinha, panos de prato, brincos, lembranças de Curitiba de ótimo gosto, e mais uma infinidade de produtos. Muitos quadros, muitos mesmo! Exposição de carros antigos, diversão para crianças. Não é a toa que todo mundo fica feliz por ali. E comidas... Também com uma variedade considerável, com pastéis de feira (deliciosos), empanados, bolinhos de bacalhau, queijinhos e mais um monte de tentações.

Isso tudo em ruas que são cercadas de restaurantes, bares e galerias.

Fica aí a dica. Para quem não é de Curitiba, um ótimo programa, uma ótima visita para as manhãs de domingo. E para quem é daqui, é uma boa pedida também, e podem me convidar!

Ah, e para conferir mais detalhes, vejam: http://www.feiradolargo.com.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pessoas alienadas

Começo este post com uma confissão. Eu assisti ontem o Programa do Tom Cavalcanti na Record. Pronto! Tirei um peso das costas e agora posso continuar com o tema.

Ontem nesse tal programa tava o Serguei. Não sei se vocês sabem de quem eu to falando. Mas ele é uma figura, que se acha roqueiro e acha que fez algum sucesso. Eu pessoalmente acho que ele é um Iggy Pop de R$ 1,99 que é demais de perturbado e não vive nesse mundo. Ele jura que namorou a Jenis Jopin, vejam vocês. Mas enfim, eu estava ontem prestando atenção no comportamento dele, e não entendi nada. Não se entendia nada do que ele falava. Surreal. Num dos quadros, os convidados precisavam contar o maior número de piadas durante certo tempo. Ele ia contar alguma coisa, mas não sei em que idioma, daí parava, mostrava a língua e soltava um grito tipo rock’n’roll. No final das contas a equipe dele ganhou e tenho quase certeza que ele não entendeu até agora o que tava fazendo naquele programa. Se é que ele entendeu que aquilo é um programa.

Eu cheguei a estudar com uma pessoa assim, meio fora da casinha. Ele passava a aula inteira olhando para todos e fazendo caretas, se esfregando na parede. Não é a toa que ele pegou várias dependências durante o curso. Se não me engano agora ele tem um bar, alguma coisa do tipo. É... as pessoas “evoluem”.

Mas me pergunto se essas pessoas sabem que são assim. Já disse que não sou muito crente das pessoas normais. Mas assim acho exagero. Dizem que cada um vem ao mundo com uma missão. Qual será a missão dessas pessoas? Deixar pontos de interrogações nas cabeças das pessoas? Desafiar a ciência?

Perguntei para minha irmã se ela sabia o que tinha acontecido com o Seguei, o roqueiro, durante a sua vida. Se aquilo era efeito eterno de drogas ou o que?! Ela não soube muito bem me responder, disse apenas que ele sempre foi doidão assim. Mas o fato é que fiquei assustada ontem com isso. O meu colega que também foi citado aqui sei que era chegado num fuminho – me senti uma velha escrevendo assim, mas é um jeito delicado de dizer que ele vivia chapadão – mas não acredito que só isso fez dele o que é.

Acho que todo conhece ou conheceu alguém assim. Numa dessa eles passam nas nossas vidas para a gente ter no que pensar quando a cabeça está vazia. É, pode ser!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ai, o frio...

Eis que o inverno dá o ar da graça aqui pelo sul. Veio com tudo, com direito a muito frio e chuva. Olha que cheguei a pensar até na possibilidade de neve. Nunca vi neve. Já tava preparando a máquina fotográfica a tudo. Mas pelo jeito não vai ser dessa vez.

As pessoas ficam diferentes no inverno, tirando o fato de estarem sem nenhum bronzeado e pálidas. Há quem diga que ficamos mais charmosos no frio. Que botas e sobre-tudo dão um ar mais fino. Ok, concordo na seriedade das roupas. Mas prefiro o colorido das pessoas e das roupas no verão. Sem contar que as pessoas ficam mais alegres e comunicativas quando quente. Agora vejo todos na rua encurujuados, de braços cruzados, mão nos bolsos, cabeças abaixadas. E sempre reclamando no frio. Ninguém fala: "Adoro frio e chuva, que dia lindo!" Aliás, no frio, as pessoas se falam menos, ainda não entendi porquê.

As pessoas saem menos, falam menos. Podem reparar que conhecemos poucas pessoas no frio. Saímos com as pessoas que fizemos amizade no verão. Pensando bem, os aniversários de namoro são todos sempre nas outras estações do ano, nunca no inverno, sem generalizar, claro. Não fiz estudo nenhum sobre isso, é tudo tirado da caixola mesmo.

Mas vejam bem, hoje é sexta, está noite, e não sinto vontade de sair do quentinho da minha casa por nada! Fato inédito! Então fico aqui, eu e minha taça de vinho, esperando pacientemente o tempo esquentar e as pessoas ficarem coloridas. Vamos lá, São Pedro, alivia esse frio aí pra gente.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Festas temáticas

Quando eu era criança tinha vergonha de me vestir de caipira em festas juninas, de pintar o rosto, essas coisas. Daí depois de velha eu peguei gosto pela coisa. Pena que agora ninguém acha mais isso bonitinho. O mínimo que recebo são risadas escondidas, como se estivessem com vergonha de mim. Mas eu não tenho mais vergonha disso. Adoro festas temáticas!!

A diversão de sair vestida de uma maneira diferente do dia a dia só pode ser coisa de gente mais velha mesmo. Mas não tão velha para ter preguiça de caprichar na produção. É tão bom sair do comum, do normal. Não que eu acredite que essa coisa de que gente normal exista, porque não existe não. Mas saber que não se é normal já pela roupa é tão legal. Experimentem!

Já fui em inúmeras festas à fantasia, todas muito legais. Exceto uma, em que nem metade das pessoas presentes estavam fantasiadas. Daí não vale. Mas o saldo é positivo. As pessoas parecem ser mais felizes. Todo mundo encarna seu personagem, sua fantasia acaba sendo a sua roupa de sempre e naquele dia, ou naquela noite, a gente realmente é um policial, ou um índio, uma princesa até. O uso da fantasia permite até certas atitudes. Calma, não pensem em nada de besteira, estou falando na inocência mesmo. Eu, por exemplo, já fui à uma festa de policial, e, chegando lá, dei de cara com dois "ladrões". Não tive nem dúvida, saquei minha arma de plástico e prendi os dois. Minha atitude de policial exemplar rendeu muitas risadas e muitas fotos também.

Fui em algumas festas juninas, sim, vestida de caipira! E lá as pessoas se cumprimentavam falando: "Tarde, nha Mari". E assim seguia a conversa tudo no mais perfeito "caipirês". Eita coisa boa pra mais de metro, sô.

Agora está na moda festas com temas mais restritos. Essa moda de fugir do que é brasileiro não me agrada, mas sendo festa temática eu tô dentro. Fui em uma Prom Party, que, para quem não sabe, são as festas de formatura americana. Quase uma festa brega para nós. E agora estou prestes a ir numa festa "British Invasion". Vamos ver qual que é. O tema é vago, tenho uma semana pra colocar a caixola pra funcionar e caprichar no make up!

domingo, 4 de julho de 2010

Domingo a programação da TV aberta é terrível. Nada de novidade, né? Para não ficar ouvindo a voz do Faustão, resolvi ver outros canais. Quanta decepção.

No SBT passa um programa com a Eliana, que aliás, como apresentadora é uma ótima cantora de "Meus dedinhos". Tantos anos no ar e ela ainda não aprendeu. Desista, né?

Mas o que mais me deixou abismada, é um quadro nesse programa que as pessoas vão lá para falar mal de algum artista assim, na cara. O público se delicia com uma sequência de baixarias faladas. Muitos gritos, aplausos e algumas vaias. E as pessoas xingando de burras, fracas, e assim vai. E a Eliane fala: "vai, boa sorte, agora é com você, detona ela". E daí ainda tem votação de quem foi o melhor "detonador", que vai ficar do lado do artista odiado durante um mês. Fez algum sentido pra vocês? Pois é, nem pra mim!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Figurinhas de academia

Como já escrevi antes, estou sem trabalhar, então aproveito minhas tardes livres malhando, se é que se pode dizer que isso é aproveitar.

Entro na academia logo depois do almoço. Acho interessante o número de pessoas que fazer exercícios nesse mesmo horário. Às vezes preciso até esperar um aparelho de musculação ser desocupado. Será que todas essas pessoas estão desempregadas? Arrisco dizer que alguns ali são aposentados já, mas é a minoria. Bom, mas isso também não é problema meu.

De um tempo pra cá comecei a reparar mais nas pessoas por lá. E, como em qualquer lugar, tem cada figura...

Tem um cara que eu tenho quase certeza que é um mutante. Aparentemente ele é normal, mas basta ele começar a colocar peso nos aparelhos para repararmos na força que ele tem. É isso mesmo. Ele é um mutante e seu poder é a super força. Descobri tudo. Hoje, inclusive, ele não foi. Deve estar ocupado salvando o mundo.

Existem também aqueles que acham que academia é feira. Vão para lá só para ficar conversando. E é incrível como essas pessoas adivinham com precisão a sequência da nossa série de exercícios. E taí uma coisa que me irrita. Chegar na frente do aparelho, ter que interromper o papo que é sempre muito animado, e pedir licença para poder malhar. Me pergunto por que essas pessoas não vão num parque para fazer isso! É de graça, o ar é mais saudável e ninguém fica interrompendo. Muito melhor para todo mundo.

Tem algumas pessoas que são as puxa-saco de instrutor. Essas me fazem dar risada sozinha. Sempre cheias de dúvidas, normalmente são as mesmas todos os dias. Acho que alguém precisa avisar para elas que instrutor não é personal treiner.
Fico aqui imaginando, eu reparo em todo mundo, porque é uma mania que eu tenho. Será que alguém também repara em mim assim? Eu me considero normal. Daquelas que fazem esteira, bicicleta e musculação. E depois vai embora. Discrição é bom e eu gosto. Mas pode ser que alguém me veja como “aquela que mal fala, menina estranha”. E assim eu viro uma das “figuras” da academia.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Ó dúvida cruel!

Em plena terça-feira, estou eu no msn papeando com um monte de gente, quando vem um convite pra dar uma saidinha de noite, num barzinho, coisa tranquila mesmo.

De primeira fico com preguiça, mas no segundo seguinte me animo e acho que pode ser uma boa idéia, papo com as amigas (ao vivo), uma cervejinha. Cinco minutos depois, vem a preguiça querendo convencer a vontade de que ficar em casa é melhor. Afinal de contas, está frio, hoje vai ter jantarzinho em casa, e a programação da televisão me agrada. Aí fico assim, nessa dúvida cruel. Tento falar com alguém para ver se me animo, mas ninguém me responde. Seria um sinal?

É... esse é apenas um dos vários dilemas que passo todos os dias. Que exagero, não? Depende. Quem é do signo de libra me entende. Acho que essa é a maior característica desse signo, ou a que eu herdei com bastante força. Tudo é motivo para um ponto de interrogação se formar na minha cabeça.

Se saio ou não. Que roupa coloco. Que sapato. Cabelo preso ou solto. E assim vai. Não é fácil ser indecisa desse jeito. Tomar muitas decisões ao mesmo tempo e de maneira rápida. Não é pra qualquer um. Nós, librianos, temos sorte de ter a cabeça sempre em atividade, já que o dia todo são inúmeras perguntas que precisam ser respondidas.

A minha dúvida de hoje já foi esclarecida, e optei por ficar em casa, quietinha, comendo uma jantinha especial e em boa companhia. Essa foi fácil até.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Medo

Dizem que se a gente não tivesse medo, não teríamos noção do perigo em uma série de situações, como acidentes e doenças. Que o medo existe para garantir a nossa sobrevivência. Tudo bem, nesses casos eu concordo. Mas como se explica aqueles medos absurdos, como o meu de aranha??

Eu defendo o meu lado de medrosa argumentando que um bicho com oito patas não deve ter sido criado para acharmos bonitinho, certo? Não é nada normal ter oito patas! E elas são independentes, o danado do bicho mexe uma de cada vez, fazendo com que ele se torne praticamente um monstro aos meus olhos.

Mas me sinto uma perfeita idiota quando alguém me pergunta: “O que ela pode fazer com você?” ou ainda: “Olha o tamanho dela e o seu tamanho!”. Essa é a pior de todas. Não sei explicar o que acontece. Simplesmente travo. Me dá um frio na barriga e saio correndo. Muitas vezes encolhida ou até tampando os ouvidos. A gente tem cada reação boba quando tem medo, né?

Conversei com uma amiga sobre esse meu pavor, e descobri que não sou a única com medos estranhos. Conheço pessoas que têm medo de serem enterradas vivas (esse é de filme de terror mesmo), medo de avião, medo de água, de lagartixa, de cachorro, gato, e assim vai. Alguns desses medos eu até entendo e divido, mas não com a mesma intensidade dessas pessoas.

Essa mesma amiga levantou uma questão interessante. Que o medo é decorrente da educação que recebemos e vem do meio em que vivemos. E também, quem sabe, a possibilidade do medo ter vindo de vidas passadas.

Tudo isso é muito complexo para mim. A única coisa que gostaria de saber é se medo tem cura ou se vou ter que viver à caça de aranhas e de pessoas para matá-las.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Com vocês, Dalila

O carinho sincero. O quentinho do aconchego. Tem coisa mais gostosa do que deitar na cama e ter seu bichinho encostado ao seu lado? No meu caso, uma bichinha.

Pode até ser que tenha uma pontinha de interesse, de se manter aquecida no inverno curitibano. Mas é mais que tudo querer se sentir segura e saber que, quando eu sair de perto, ela vai acordar para me seguir por onde eu for. Sim, porque além de sincera, ela é fiel. E confesso, muito curiosa.

Protege a casa, apesar do tamanho pequeno e latido rouco. Ela é muito corajosa, às vezes até desaforada.

É proibido chorar perto dela. Ela pula e lambe o rosto molhado de lágrimas, assim já arranca um sorriso e faz cara de "missão cumprida".

É companheira para todas as horas. Se durmo até meio dia, ela dorme também. Se chego em casa de madrugada, ela é a primeira a me receber, com a alegria de quem estava morrendo de saudades. Se eu preciso ficar sentada na frente do computador, já está ela pedindo colo.

No momento, ela está aqui, do meu lado, dormindo. Chega a roncar. Isso me chama para o sono também.

(escrito dia 23/07 minutos antes de dormir e postado de manhã, com Dalila deitada no meu colo)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Engraçado...

Engraçado como nunca estamos satisfeitos com o que temos ou não temos.
Eu estou procurando emprego e reclamo por não estar sendo útil profissionalmente. Mas daí então páro pra pensar, e vejo que nos meus últimos empregos não tive muita sorte. Isso é meio lógico, não é, do contrário estaria empregada ainda. Mas o que quero dizer é que, mesmo trabalhando, eu reclamava da vida. Era coleguinha de trabalho que estressava, eram crianças que aprontavam, era salário baixo. Esse, sem dúvida, era a parte que eu mais reclamava. Senti um alívio imenso por sair da empresa, e ainda sinto isso cada vez que tenho notícias daquele lugar.

Mas então agora eu estou parada, profissionalmente dizendo, claro. Tenho tempo de sobra para cuidar de mim. Então resolvo entrar numa academia. Isso porque me cansei de reclamar que estava fora de forma. E pior que isso, é reparar que as pessoas ao meu redor estavam começando a concordar comigo. Vi que estava mais que na hora de tomar uma providência.
Mas daí, adivinha? Vem mais reclamação. Lógico! Para uma pessoa como eu, que estava há mais de um ano parada, sedentária mesmo, fazer exercícios requer sim, mais esforço que os outros. Por exemplo, reparando nas pessoas da academia, tenho a nítida impressão que eu sou a única que sua, cansa, e se descabela por lá. Será que com o tempo isso muda? Não me lembro mais.

Ah, quase ia me esquecendo. Junto com todo esse empenho, ainda tem que ter uma força de vontade de dimensões que ainda não conheço muito bem, para fazer dieta. Não, não é regime que se faz duas semanas e pára. É dieta mesmo, é reeducação alimentar. Alguém tem noção do que é isso? Sim! Mais reclamações. E essas com muito mais falta de humor, porque ninguém gosta de passar fome. Ta bom, ta bom, não é passar fome. Mas é passar vontade. E põe vontade nisso!

Qual será o próximo passo para mais reclamações?? Acho que ta na hora de parar. Ta na hora de começar a fazer o que se gosta, ou pelo menos de aprender a gostar do que se faz. Essa sim, acho que é a solução.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cheguei!!

Cada vez mais integrada no mundo virtual, agora começo a dividir minhas idéias e pensamentos também em blog. Sim, porque estar inteirada desse universo tecnológico está se tornando uma obrigação. Se você não sabe usar um computador, ta fora! E acreditem, tem muita gente que não sabe.

Eu não sou a pessoa mais bem informada das grandes inovações tecnológicas. Estou aprendendo aos poucos, mas na velocidade em que aparecem as novidades, aos poucos é muito pouco. É um quase nada.

Mas então, me sinto bem vinda a mais uma forma de me comunicar e, quem sabe, fazer a minha parte para um mundo melhor. Jargão? Que seja. Mas que é a vontade de muitos, bem sei que é.